Pesadelo!
Cego no errante vício caminhante,
Hirtas árvores erguidas aos céus,
Força da sorte nas tábuas cortadas,
Repouso caído, fechado por pregos,
Firmemente cravados no madeiro,
Onde o corpo do filho do homem,
Padeceu cravado por minha incúria!
Revolvo nos pés rubras folhas,
Gastas e desgastas no tempo,
Como escritas num passado,
Que se quer esquecido, apagado,
Sombras disformes, humanas,
No pesadelo assombrado do sonho,
Que um dia este mísero homem,
Ousou sonhar a felicidade!