a alegria
da voz,
nascida embaixo
das pele das coisas,
o rio, que se
espalma pelas vielas
do espaço;
amar
vem depois de existir,
se vier antes,
é porque já nascem
com um coração
é ele
que sabe a nadar
no infinito
é do silêncio que brota
o som dos tambores
e quando
sua vértice cortar as paredes do medo
é para o silêncio que o som retorna
é desse jeito que os pássaros
soletram a alegria