a alegria

da voz,

nascida embaixo

das pele das coisas,

o rio, que se

espalma pelas vielas

do espaço;

amar

vem depois de existir,

se vier antes,

é porque já nascem

com um coração

é ele

que sabe a nadar

no infinito

é do silêncio que brota

o som dos tambores

e quando

sua vértice cortar as paredes do medo

é para o silêncio que o som retorna

é desse jeito que os pássaros

soletram a alegria

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 09/06/2016
Código do texto: T5662230
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