TEUS SINAIS
Há um rastro de céu,
imergido em puro fel:
rabiscos traçados aos léus.
Póstero, espólio de mel!
Se meu pai devaneou
ao me amar tensamente.
Pai teso, trêmulo, êmulo,..
Sou sustado aos préstimos
de mãos amigas,
inocentes...
Se meu pai...
Se eles vivem o que têm para sê-los,
oh, pai!
Se fortalecidos em calaras correntes,
careço de vernáculas torrentes
e sinto à dança,
enquanto mãos indecentes
me balançam nesta deleitosa concha.
Ora, em louvores anêmicos;
ora, em versares helênicos!
Dobram sinos teatrais,
vêm das tradições,
os teus sinais:
notas, odes celestiais!
Enfim,
Paz!