Expirando
Não devo esperar
que a água derrame
que o olhar seja exame
que o verbo vire vexame.
Posso abraçar o vento
cerrar os olhos, as ventas
tornar as marchas lentas
serrar ao cabo as baionetas.
Posso silenciar as cornetas
decepando lutas e pernas
desligando as lanternas
que iluminam meu rosto.
Não devo esperar
que a água derrame
que o olhar seja exame
que o verbo vire vexame.
Posso abraçar o vento
cerrar os olhos, as ventas
tornar as marchas lentas
serrar ao cabo as baionetas.
Posso silenciar as cornetas
decepando lutas e pernas
desligando as lanternas
que iluminam meu rosto.