AMOR, EQUILÍBRIO!
Em passos displicentes, cada um passa por mim e por ti,
Com o coração opresso, na mente o querer ser amado,
Ecoa e estremece os próprios pensamentos.
Mas conveniências e status falam alto,
Quem quer abrir mão do cômodo!?
Quantos não querem adentrar facilidades
E preferem viver em meio à futilidades?!?
Agora já não engana mais um sorriso,
Um trejeito, o requebrar de quadris, a aventura
Dum momento, não, não, não chama mais a atenção.
A maturidade bate à porta, cada passo dado
Com segurança é real, agora que posso apalpá-lo...
Os sentimentos tem peso e valor.
Quantas vezes ditam o ritmo da música
Num instante de difícil decisão!?
Por vezes estremeço em choque!
Contemplo a vida passar por mim e vejo
Que os amores vividos em tantos braços
São de fato “inesquecíveis”!
Mas não sei o quanto amei, quantas me amaram,
Quem de fato “ainda me ama”!?!?
E você para em seus próprios passos e tudo relembra,
Diz da tua vivacidade... e simplesmente me acende!
Devaneios inexistem, tudo é mais nítido.
Te tenho agora como ponte, corrimão onde
Braços e mãos dependem um do outro...
Para nosso equilíbrio.