AMOR, EQUILÍBRIO!

Em passos displicentes, cada um passa por mim e por ti,

Com o coração opresso, na mente o querer ser amado,

Ecoa e estremece os próprios pensamentos.

Mas conveniências e status falam alto,

Quem quer abrir mão do cômodo!?

Quantos não querem adentrar facilidades

E preferem viver em meio à futilidades?!?

Agora já não engana mais um sorriso,

Um trejeito, o requebrar de quadris, a aventura

Dum momento, não, não, não chama mais a atenção.

A maturidade bate à porta, cada passo dado

Com segurança é real, agora que posso apalpá-lo...

Os sentimentos tem peso e valor.

Quantas vezes ditam o ritmo da música

Num instante de difícil decisão!?

Por vezes estremeço em choque!

Contemplo a vida passar por mim e vejo

Que os amores vividos em tantos braços

São de fato “inesquecíveis”!

Mas não sei o quanto amei, quantas me amaram,

Quem de fato “ainda me ama”!?!?

E você para em seus próprios passos e tudo relembra,

Diz da tua vivacidade... e simplesmente me acende!

Devaneios inexistem, tudo é mais nítido.

Te tenho agora como ponte, corrimão onde

Braços e mãos dependem um do outro...

Para nosso equilíbrio.

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 08/06/2016
Reeditado em 08/06/2016
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