O Banquete dos Príncipes
Eu vou tentar explicar,
quando o homem come,
ele mata a fome,
e dá vontade de cantar.
Eu vou tentar resmungar,
quando a fome come,
ela mata o homem,
e dá vontade de chorar.
E a planta murcha,
e o cachorro adoece,
e a farinha embucha,
e o sorriso arrefece.
Eu vou tentar explicar,
quando o homem some,
ele insemina o clone,
e dá vontade de parar.
Eu vou tentar resmungar,
quando a fome come,
ela eriça o ciclone,
e dá vontade de matar.
Eu vou tentar explicar,
quando o homem come,
ele mata a fome,
e dá vontade de cantar.
Eu vou tentar resmungar,
quando a fome come,
ela mata o homem,
e dá vontade de chorar.
E a planta murcha,
e o cachorro adoece,
e a farinha embucha,
e o sorriso arrefece.
Eu vou tentar explicar,
quando o homem some,
ele insemina o clone,
e dá vontade de parar.
Eu vou tentar resmungar,
quando a fome come,
ela eriça o ciclone,
e dá vontade de matar.