PAZ
Uma vez, eu me lembro, ela morria
Na campa sangrenta onde o gigante tomba.
Em cada canto ecoava um grito,
A cada instante rebentava uma bomba.
A fúria da guerra desumana
É ganância de um grupo iracundo.
São tantos Césares, Hitlers, Napoleões...
Querendo cruelmente dominar o mundo.
A violência urbana, sem limite
Nasce da incompetência dos governantes.
Está nas ruas, vielas e favelas
Comandada por ladrões e traficantes.
Jovens atirados ao desalento
Perdidos nas drogas e prostituição.
Sonhos desfeitos, futuro incerto;
Polícia incapaz, grande corrupção.
Mas o povo é sábio e valente
Tal qual Fênix, guerreiro audaz.
Sai às ruas com cartazes
Protestando, pedindo paz.