Jardins Solúveis!

De outro espelho na carne, por tempo limitado,

Essências de ambrósias, néctares salutares,

Azeite puro & alho para desencalhes internos,

Desentraves acrobáticos, premissas mais leves,

Só a lamentar, quem se furta de dicas de sucesso,

Lápis quente furando a folha, falta compromisso,

Entuba o peito com acres ilusões herméticas,

Do fórum íntimo até pedir arrego de novo,

Pontas de saudades, cofiadas em desdentados,

A miséria do século da solidão vergada,

Andrajos em vendetas, esbórnias sáficas,

Tirou do coração atirado na curva do rio,

Ficou com a risada, a raspa, o troço, a traça,

Espiga de milho na engorda desnecessária,

Malgrado os esquecimentos, valores & favores,

Tesoura sem corte, som distribuído as avessas,

Picote remontado, outra vagina tentando alar,

Desvaloriza o que serve, sem serviço, sem nada,

Engole mentiras diárias, apagão transformado,

Mais adiante pede o pires, outra hora errada,

Chupa pedras, arrota peru nada a declarar,

Os verdadeiros se afastam apenas por defesa,

Quem sabe, ainda aprende alguma vez na vida,

Se arrepender nunca é tarde, mesmo com tantos tombos!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 15/07/2007
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