Mãos de Deus
Mão de Deus.
Já estive submerso,
Nas profundezas d’um poço.
Sem forças, quase num afogo,
Num bate braço, por vezes emergi.
Novamente submergi, emergi...
Em súbito elã mergulhei.
Mergulhei...
Submerso em primárias reflexões.
Faltavam-me forças, para plena emersão.
Fitando os olhos ao céu,
Clamei... Clamei por perdão.
Num repente clarão de luz,
Levitando, fora içado.
Deus estendeu-me a mão.
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Adilson Tinoco
06/06/16