verso de teu ventre

o barco singra

o rio verde da

sinistra tarde gosmenta;

o teu seio pulsa

nas minhas mãos;

toco teu sexo

com a ternura das abelhas,

não sei nada sobre o futuro

e o passado é um morto,

mas tua cintura ainda balança

nas minha veias,

escreveria pele no verso de

teu ventre.

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 05/06/2016
Código do texto: T5658508
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