verso de teu ventre
o barco singra
o rio verde da
sinistra tarde gosmenta;
o teu seio pulsa
nas minhas mãos;
toco teu sexo
com a ternura das abelhas,
não sei nada sobre o futuro
e o passado é um morto,
mas tua cintura ainda balança
nas minha veias,
escreveria pele no verso de
teu ventre.