ESCRITOS
Por que faço tantos escritos
Que me escapam da cabeça às mãos?
Por que se nem são singulares?
Por que se o assunto, às vezes, eu repito?
Pra que os palavrórios vãos,
Se nem os lês para julgares
Se têm valor ou não?
Por que chegam quando não os espero?
Por que brotam em total profusão?
Muitas vezes eles vêm, mas eu não os quero...
Nascem ao léu, fruto de qualquer sensação,
Ou me pegam após ler um poema,
Ou ver algo interessante na televisão.
Meus escritos não escolhem um tema...
Acho que são escritos de uma assombração.