Fico de joelhos para colher a flor.
Não penso no tempo que levou
Do grão ao pão.
 
Tenho as mãos calejadas,
Mas um coração macio.
 
Sou fraco e sou forte,
Carrego um nome e uma sina,
Tudo o que fizer, terá um motivo,
Vivo como a sombra que se arrasta
Na imensidão desse universo.
 
Cada verso que faço
Dedico ao espaço
Entre o amor
E a alma.
 
Ainda que em sonho,
Vejo uma vidraça
Se abrindo para o quintal.
 
Uma promessa ao Sol
E um pedido de chuva.
 
Para a Lua
Guardo a noite mais querida.
 
Isso é vida.
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 03/06/2016
Código do texto: T5656513
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