CORAÇÃO SEM VIDA
Quantos corações insensíveis vivem perdidos,
Perdem a essência de ver o belo à claridade,
Urgem num silêncio inócuo sem sentido,
Escondidos de tudo menos da verdade.
Escuta flor da madrugada,
Tu és bela como o arco íris,
E eu como um pássaro da noite,
Voo triste sem nenhum sentido.
Perdido entre os zumbis da noite,
Com o coração avassalado pela morte,
Não tenho amor tão bom envolvente,
Que me faça do sorriso uma sorte.
Vem criatura envolvente,
Dai-me o seu corpo sem demora,
Ama-me, abraça-me e beija-me,
Embriaga-me com seu perfume de rosas.
Rouba meu coração insensível,
E entre seu amor o constrói,
Dita nele o silêncio do mais belo,
E depois deixa que ele viva por nós.
ARTHUR MARQUES DE LIMA SILVA
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31/05/2016