SINA DE PEÃO

Segunda, uma manhã esplendorosa;

morrinha com ressaca dolorosa;

é rotina, alguma coisa enjoenta,

mansinha, a nos perturbar – tormenta!

São chefetes de merda a importunar

aqueles que trabalham sem parar.

Mandões que só pensam em aparecer,

fazendo trabalho “para inglês ver”.

Vem a briga insatisfação e necessidade,

vil lance de supervisão e subordinado

– eclosão de um grito de ódio reprimido!

Do subordinado ávido por bondade,

conflito entre patrão e disciplinado,

reposto num gemido – ópio de ser aflito!

Salvador, 2002.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 02/06/2016
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