Poeminha do vá ou não
Então me fala, não cala
Papo reto, discreto,
Na cara, Sem cutcharra,
sem chão e sem teto.
Olha nos olhos, solta o verbo,
O verso e a prosa desconexa
Fica de boa, na suavidade
Sem dor ou saudade,
Me deixa perplexa.
Não, pera...
Minha doce quimera!
Foge do destino,
Contraria o divino, sumindo
Mete o pé e as mãos,
A cara na janela.
Perde a vida, o frio na barriga
Solte as borboletas, obsoletas
Já sem asas, sem casas, sem moral.
Volte a página amarelada, desencontrada.
Troque vírgula por ponto final.