Quem bate à minha porta?
Esta hora, até os sonhos estão dormindo...
Qual notícia se esconde lá fora?
Quem vive ou morre neste mundo?
Carros estacionados, luzes apagadas,
Até os gatos descem dos telhados.
A lua nada mostra, além do clarão,
O céu reserva uma nuvem para a chuva,
Os bueiros guardam a memória das ruas.
Quem bate será de que cor?
Terá nas mãos algum papel?
Notícia de parentes distantes?
Algo para o obituário de amanhã?
Porque não fala atrás da porta
Ao invés de insistir na campainha?
Qual a urgência da coisa,
Será que o mundo vai acabar?
Será homem ou mulher?
Se mulher, estará de vestido?
Se homem, vestirá um terno elegante?
Ou será um maltrapilho noturno
Querendo o pão da madrugada?
E seus olhos,
Qual a cor de seus olhos?
Essa pessoa,
Marcará minha porta
Com sangue de carneiro?
Quero que algo quebre esse silêncio,
Que ele grite então à minha porta!!!
Qual...
Ele então desiste, e calmamente
Caminha em direção oposta.
E eu, com tantas dúvidas na mente,
Nunca terei qualquer resposta.
Esta hora, até os sonhos estão dormindo...
Qual notícia se esconde lá fora?
Quem vive ou morre neste mundo?
Carros estacionados, luzes apagadas,
Até os gatos descem dos telhados.
A lua nada mostra, além do clarão,
O céu reserva uma nuvem para a chuva,
Os bueiros guardam a memória das ruas.
Quem bate será de que cor?
Terá nas mãos algum papel?
Notícia de parentes distantes?
Algo para o obituário de amanhã?
Porque não fala atrás da porta
Ao invés de insistir na campainha?
Qual a urgência da coisa,
Será que o mundo vai acabar?
Será homem ou mulher?
Se mulher, estará de vestido?
Se homem, vestirá um terno elegante?
Ou será um maltrapilho noturno
Querendo o pão da madrugada?
E seus olhos,
Qual a cor de seus olhos?
Essa pessoa,
Marcará minha porta
Com sangue de carneiro?
Quero que algo quebre esse silêncio,
Que ele grite então à minha porta!!!
Qual...
Ele então desiste, e calmamente
Caminha em direção oposta.
E eu, com tantas dúvidas na mente,
Nunca terei qualquer resposta.