A REBELIÃO
Amontoados às sortes, explorados até a morte,
nem medo nem ódio irão fazê-los parar
de algozes a vítimas, uns aos outros assassinar.
Eles estão enlouquecendo
Sob a legalidade, multifaces da escravidão
Creem na paz e pra que os pobres servem
A "naturalidade humana desde sua criação
Engana-se rapaz, há algo estranho acontecendo
Quebraram o cadeado os insanos e malditos
Destroem as vidraças, queimam viaturas
E estão a tua procura pra te dar o veredicto
É rebelião, que a essa altura, ninguém mais segura
O que está acontecendo?
Irá sacrificá-los como antes.
Você sabe que não há chances
Mutilar-te-ão a carne e acabarão com você
E até o teu sangue amargo eles hão de beber
O julgo da tua vendeta, já estatiam tecendo
Iniciaram a rebelião e dos corpos que amontoaram
uma grande fogueira farão e arderás bem no centro
como pivô do evento de tudo que conquistaram
teu crânio exibirão depois de te ver morrendo
Palavras de ordem e vingança, liberdade, esperança
livres e orgulhosos comemoram a matança
exibem o que restou de você como troféu de vitória
e reeditando a história que ali estava nascendo.