FAIXA CONTÍNUA
Seguindo linha reta
Sem poder ultrapassar,
Continua o viajante
Na sua forma de guiar
As luzes da cidade
Formam forte clarão,
Ele não consegue sentir
O pulsar da emoção.
Seu olhar escurece
Um estrondo assustador,
Num silêncio indefinido
Desfalece o condutor.
Nada mais se via
Não houve o que reciclar.
Mas no chão jogada
Um envelope marcada
(PRA QUEM POETIZEI AMOR).