Tão nuvem de calças quanto Maiakovsky
Tão nuvem de calças quanto Maiakovsky
No dia em que as palavras souberem exprimir
O arco-íris de alegrias que é te ver
O universo desabará sobre nossas cabeças
E a estrela mais linda será o teu chapéu
Tocarei a flauta de minha própria coluna vertebral
E, nota por nota, vou desfiar meu veneno
Em uma canção de amor impagável a aplacar
O desejo de ser o essencial que não se vê
Eu, nefelibata e taumaturgo confesso
Descobridor das covinhas do teu sorriso sagrado
Rouco a bradar nas curvas do amanhecer
Desabarei das nuvens profundas do nosso amor
E proclamarei a salvação da minha própria alma em ti
Deusa protetora do teu Deus apaixonado!