Bem que se quis!
Até falei,
Usaram de novo nomes bons,
Agora onde fica a vergonha,
Lá na Gazeta, está tudo bem dito,
Não, não adianta ficar na grita...
Birita barata & temerária,
Até botar pra fora o juca...
Pensaram rainha de copas,
Trocando por um bando de espadas,
Mira, mira que vergonha,
Novos desgovernos privatizantes,
Cadê a minha merenda?
No olho da seca do tal sul maravilha,
Alô, alô marcianos, venusianos & outros E.T.s,
Sentou no martelo dos construtores & se deu mal,
Esqueceram alguma paga indolente,
Pra roubarem um pouco mais no pré-sal,
Pra deixarem o populacho no cocho,
Datavenia camarada, abusos sexuais,
Essa coisa que rola desde o achamento,
Manhas & mazelas, está tudo na história,
Pequenos grandes exemplos, data a data,
Barão de Mauá já foi uma das vítimas,
Pobres, prestos & mulheres também,
Toda essa ditadura fálica encefálica,
Do roto ao esfarrapado, todo torto,
Qual arma que se aponta agora...
Tantas moscas nessa mesma sopa,
Sempre foi muito mais fácil
Criar dificuldades aparentes,
Pra vender facilidades a prazo,
Sempre por mais que o dobro do preço,
Dizendo um não pra boa gestão,
Quantos mais vão ter que morrer ainda...
Fome, miséria, alguma doença nova,
Velhos caquéticos ditando normas medievais,
Quanto está sujo esse vil metal,
Uma paga mensal famigerada, quase maldita,
Um punhado de moedas & circo televisivo,
Ah! Coitado, ainda bem que está respirando,
Senão, não vai ter ninguém pra esfregar o chão...
Sim, ainda vou ficar falando...
Peixão89
28.05.2016