É noite no cerrado

Cai a noite no cerrado

E o silêncio floresce

Estrelas lado a lado

Da lua que se oferece

Junto vem a melancolia

Inundando o imaginário

De sonolenta monotonia

No poetar de um solitário

Já não se ouve a vereda

Comigo o breu algemado

O sono na inação enreda

Na noite que cai no cerrado

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

Fim de maio de 2016 – Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 27/05/2016
Reeditado em 03/11/2019
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