PE(R)DIDO
 
Parado no meio da estrada,
como cego em tiroteio,
sem saber de onde veio,
sem saber pra onde ir,
eu me ajoelho e peço:
ó Senhor do Céu, me acuda,
preciso de uma ajuda
pra poder me orientar.
Preciso achar meu caminho,
quero ir devagarinho,
a pressa não me interessa,
não leva a nenhum lugar.
Vem, portanto, anjo meu,
me amparar, me conduzir.
Não sou crente, nem ateu
- ilumina o meu porvir.