Pela vida afora
 
Veio chegou e penetrou
No meu pouco tempo
Pela luz dourada da manhã
Depois seguiu pela chuva
 
Molhando o meu encanto
Que se partiu no desenho
Do espelho embaçado
Ao lado de um contexto cinza
 
Amparado pela folhagem difusa
Que resfriava a saudade que foi
Na felicidade que ainda não vi
Perto do vazio onde reside a paz
 
Na janela da vitrine em cores
O silêncio cantava pleno
Na noite escrevia no céu escuro
Uma carta que pedia
 
Nas palavras sofridas em vão
Por um pranto em fios de lágrimas
Para adestrar o meu sentir
Que latejava pela vida afora
 
Nos meus versos citados
A viajar por dentro da vida
Para buscar a lembrança
Que o tempo apagou
 


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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 26/05/2016
Reeditado em 31/05/2016
Código do texto: T5647471
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