Poesia e o poeta

Lento, o tempo passa no cerrado

Passa numa lentidão acelerada

Arremessando a alma numa cilada

Onde evoca o estro do passado

No alvo papel não tem nada

O lampejo enrugado maltrata

E o tempo na poesia, pirata

Ensaiando asas para revoada

E na lira inocente e árida rima

Vacila a desmedida emoção

Querendo virgem inspiração

Onde o verso treta e aproxima...

A poesia do poeta

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

maio de 2016 – Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 26/05/2016
Reeditado em 03/11/2019
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