Domingo
Domingo,
Manhã,
Ainda não dormi, não preciso.
Lembrar da ojeriza.
Não existe mais fé, não existe mais amor.
Eu sou isso que você vê.
Sou o pó dos cadáveres,
Sou o lamento de uma vida perdida, inútil.
Eu não fingirei estar viva, alegria.
Eu sou o que você vê.
Eu tentarei terminar com tudo isso,
Eu tentarei acabar comigo,
E aos poucos,
Inexistente.