EU, VIRGÍNIA E CONCHA
não farei
um passeio
ao farol
.
.
.
ficarei
aqui na praia
aqui na areia
tecendo
me
i
as
.
.
.
t
e
s
t
ando
a textura
do tecido
que sai
de
m
i
n
h
a
s
ve
i
a
s
para o mar
olhando da praia
esperando a hora
de cair em um
encanto
canto
c
o
n
t
o
de
sereia
que nunca
será minha...
entre um ponto
e outra ponta
da
l
i
n
h
a
com o que se canta
e encanta
se tece
o perigo
e o equívoco
que tece
cria
e m
a
t
a
o tempo
tramado
pelo
que
s
i
n
t
o
o tempo
faz tempo
sozinho
mora
aqui d
e
n
t
r
o
p
iso
na areia
em um pedaço
de outro corpo
que já teve
jó
i
a