A Ode dos Ansiosos

Desperto o tempo com o meu grito, 
Faz tanto que eu não me irrito,
Que desgarra da febre o meu calor.

A ode dos contentes me invade,
Guerreiros anárquicos, transparentes,
Não sei se os prendo ou transgrido.

E por ter pouco guardo tudo,
E por se fundo atraio fungos,
Decadentes parasitas da saudade.

Espero o sol rompendo o frio,
Espero a espera do desafio,
Da ilusória mágica de ser feliz.



 
Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 22/05/2016
Reeditado em 24/05/2016
Código do texto: T5643510
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