A Ode dos Ansiosos
Desperto o tempo com o meu grito,
Faz tanto que eu não me irrito,
Que desgarra da febre o meu calor.
A ode dos contentes me invade,
Guerreiros anárquicos, transparentes,
Não sei se os prendo ou transgrido.
E por ter pouco guardo tudo,
E por se fundo atraio fungos,
Decadentes parasitas da saudade.
Espero o sol rompendo o frio,
Espero a espera do desafio,
Da ilusória mágica de ser feliz.
Desperto o tempo com o meu grito,
Faz tanto que eu não me irrito,
Que desgarra da febre o meu calor.
A ode dos contentes me invade,
Guerreiros anárquicos, transparentes,
Não sei se os prendo ou transgrido.
E por ter pouco guardo tudo,
E por se fundo atraio fungos,
Decadentes parasitas da saudade.
Espero o sol rompendo o frio,
Espero a espera do desafio,
Da ilusória mágica de ser feliz.