Meu Olhar
Atravessa as barreiras da minha alma
Meu pobre e doente olhar
Para encontrar infinito
Do sonho a me levar
Mostrando me a pequenez
De todo o meu caminhar...
Ai de mim pobre humano
Que se imagina nas alturas
E com desdém e arrogância
Pisa em tantas criaturas
Pensando possuir o brilho
Da mais bela formosura...
Não percebes a ignorância
Que sufoca seu interior
E o coração doente
Que a chama já apagou
Pois em seu mundo de orgulho
Para sempre se exilou...