Na bruma da noite fria....

Na bruma daquela noite, imagens imprecisas

luzes de carros rapidamente passavam

as estrelas apagadas por densas nuvens, desaparecidas...

pedestres com seus guarda chuvas iam e retornavam...

Eu seguia em meio ao nevoeiro e lembranças vinham a mente

A tua imagem, semblante e sorriso...a falar docemente...

A lembrança era companheira de todo instante

A recorda-la... tão linda, feliz e insinuante....

Mas você havia partido naquele trem noturno

rumo a grande cidade litorânea...era, agora, inverno...

E não havia como: Não tê-la na memórea, alegria e tortura!

da distancia que nos separava...as vezes, o coração não atura....

Enfim eu chegava em casa e a noite, longa seria!!!

a todos os ruídos eu estava atento...e como não haveria....

Na fresta da janela a luz da rua e as gotas frias brilhantes

via num instante o luzir lindo dos teus olhos...brilhantes....