Estou diante de sua cartografia.
Linguagem de seus espaços.

Vejo limites de sua latitude...
De critérios femininos.

E a longitude...
De hábitos perdidos...
Da sinergia de ser desvendada.

E varias delineações convencionais...
Com setas de suas indicações.

Mas sou explorador...
Que busca o incessante.

Não quero teorias apontadas...
Mas a prática apaixonada...
Por chegar ao destino.

Gosto desse desconhecido...
De turbulência...
Ao entendimento.

Que num relance de um olhar...
Tocar no reino do inalcançável...
Para dar sentido ao que se toma.

De compreender seus sismos...
Influenciar suas latitudes e longitudes...
Aproximando-os com o toque dos dedos.

Cair no seu instante...
E apossado do momento...
Entender que suas grutas vulcânicas...
Não são relevos glaciais.

Mais a evolução do Ser Mulher...
Que habita em cada topografia...
De seus cumes inexplorados.

Romilpereira
ROMILPEREIRA
Enviado por ROMILPEREIRA em 20/05/2016
Código do texto: T5641814
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