O terror é belo
Das noites que estão aí, paradas,
em si e com seu ser,
Que é meu,
que está em mim,
que é causa do meu ser e que cansa meu saber,
meu ser, seu, eu,
O terror e a noite de ver
A noite pura, ter:
Bela, visível do nada,
em nada,
embaraçoso até onde se alcança:
a dança,
o dizer
o Ser.
Soldado de si mesmo, noturno
E como a noite, vizinho de mim, delirante,
por onde mais palavras alcançam?
dizer! sentir! saber! limitadas.
Completamente limitadas, como a noite,
que é noite
e que nunca é dia,
pois é noite,
particularmente em mim.
viciada no meu hábito, de viver presa a mim,
absurdo de meu ser,
por ser,
determinado de tal modo.
E é Jogando e chorando.
pelo desdém de não saber: sofrer, rir, e chorar.
Um ciclo viciado,
chorar e se lavar, ter a alma lavada:
Atenda!
Se eleve à porta, continue, grite!
Quantos agudos! Estrondos! Agonia!
Toda natureza age, pare!
dentro e fora,
de mim e de outros,
no ver e no sentir:
Sou eu e sou ela, e sou eu
Do deus que é a terra,
cante!
brave!
seja escuro e seja claro.
Delicada imperfeição: simples, simples, o mais simples de si mesmo, "sssssssss".