DESAMOR

DESAMOR

Fala-se tanto de amor

Mas ama-se tão pouco

Estamos tão loucos

Em levar a vida

A qualquer preço

Que olvidamos o valor

Que representa o amor

Ama-se tão pouco

Nunca semelhantes foram tão irracionais

Nunca semelhantes foram tão venais

Nunca semelhantes foram tão boçais

Nunca semelhantes foram tão desiguais

Nunca semelhantes foram tão virtuais

Nunca semelhantes foram tão sem paz

E as pás

Cavam covas incessantemente

Enterrando o amor

Cobrindo-o com desamor

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 17/05/2016
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