como quem viu
Os seios dela esticavam-se
Pelo viés da blusa e adornava
A marquise que bancava os mendigos.
Aos olhos de quem passava, sua
Boca em frêmitos de prazer, soluçava
A garganta de quem se perdesse naquela
Imagem desbaratada, aqueles, embaixo
Da marquise, antes pobre, podre de rico,
Nunca tão bem iluminados, ficaria ali,
O tempo grande, a eternidade, mas, logo
Ali na frente, outra imagem que deixa
Essa pra trás, o lábio de seu segredo,
Precisamente, o seu grego, brilhando
Como quem viu a imortalidade