Poema de Maio

Quero um poema bem diferente,

sem gente vendida, sem carne nos dentes,

sem ponta de inveja, nem quem apedreja,

a vontade sagrada, desse povo guerreiro.

Hoje quero reinar sem ser fidalgo,

ser mais que prazer, maior que o embargo

das coisas sofridas, que hoje nos vem.

E na linha de frente, quero ser o primeiro.

Quero hoje vestir essa chama acesa,

Maria ou Tereza no front do perdão.

Sentir que meu maio, trará confiança,

e, sorrir para a bonança, que ainda virá.

Quero um poema de paz, consagrado e singelo,

ao saber-me fraterno, das coisas do bem.

Quero sorrir com a criança que ainda me habita,

e depois por convicção, acreditar no amanhã.

Meu país há de se encontrar novamente!

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 15/05/2016
Reeditado em 18/03/2024
Código do texto: T5636574
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