De ondas e camélias
Quando meus versos
quebram nas ondas do mar,
a flor da camélia se abrindo para a vida,
se põe a dançar.
Quando a flor da camélia
repousa no caule e começa a dormir,
o poema então se aquieta
pois tem certeza que já pode partir.
E os versos um a um vão seguindo
retornam sorrindo a caminho do mar,
então a vida para a sua rotina retorna
e espera outra onda para a viagem seguir.