Sombras!
Sombras...
vazios...
arvores, pálidas.
Ramagens conflagradas.
Insólitos sofrimentos
a destruir este andamento.
Neves orvalhadas
em cascatas.
Na friagem desta manhã
que desdenha, ainda larga.
Cenários mal pintados,
com aquarelas
inexistentes.
Talvez nanquins
macilentos.
A pintar cenários
diferentes.
Penso ser tudo inerente
aos meus olhos
que se faz presente.
ao cenário estremado
Que espera um novo
por do sol.
Para finar-se feliz.
contente!