cruzada
a mão no queixo
segura o mundo que me
passeia pela cabeça
pesa com desleixo
na fração de segundo
percorre a lembrança
pé-em-pé
gancho-em gancho
os pedaços da descrença
à margem de mim
no meio do trecho
a distância que
a infância leva pra
chegar no outro seixo
nunca me peça
que eu sempre me deixo