trono da forma
Não poderia, já que atravessar
O rio era a condição da outra margem,
No entanto, quantos saltos ao desconhecido
Foi dado sem a complacência das autoridades,
Quantas crianças, ainda verdes de pernas fracas
Souberam percorrer na imaginação mundos que
Nunca foram descobertos e no entanto, de tão
Verdadeiro, quase os aleijaram .
O velho ainda percorre os vales conhecidos,
Pulverizados, sim, limpo, do miasma do tempo,
Mesmo assim, ali, o velho, acomodado se ajoelha
Diante da pedra, da parede, do menos pulso de
Luz que por ventura atravesse as masmorras das
Cavernas. E nessa realidade desgovernada, não
Se pode a polícia, o bombeiro, o advogado. É mais reparte de pássaros, de vales, de quedas,
De morcegos diários, delírios. Nesse ponto,
Não se exibe e nem se salva pelos tronos da forma