Para Davi, meu filho e meu herói.
O que vêem meus olhos
Quando em meu filho pousam
Não é o futuro inimaginável
Mas a síntese do passado
Tornado abençoado
Pelas cores do presente
Arco-íris interminável.
Sou agora homem de estação
Não mais aventureiro dos trilhos
Infindáveis
Conquistadores pagãos
Dos horizontes e das viagens.
Sou o que embarca alegrias
Abraço os viajantes
Não vou nem volto
Gozo a perfeição dos instantes
Na presença da infância que adoro.
Quando meus olhos em meu filho pousam
Ouço canções de gesta
Nas línguas do mundo inteiro
Sou destemido maestro
Da batalha em que me fiz cavaleiro.
O que vêem meus olhos
Quando em meu filho pousam
Não é o futuro inimaginável
Mas a síntese do passado
Tornado abençoado
Pelas cores do presente
Arco-íris interminável.
Sou agora homem de estação
Não mais aventureiro dos trilhos
Infindáveis
Conquistadores pagãos
Dos horizontes e das viagens.
Sou o que embarca alegrias
Abraço os viajantes
Não vou nem volto
Gozo a perfeição dos instantes
Na presença da infância que adoro.
Quando meus olhos em meu filho pousam
Ouço canções de gesta
Nas línguas do mundo inteiro
Sou destemido maestro
Da batalha em que me fiz cavaleiro.