SILÊNCIO PSÍQUICO
Tumulto na noite sem estrelas,
Tremenda algazarra e delírios
Que vociferavam além-limites
De uma madrugada sem rumo...
No remelexo da confusão aflita,
Ouvidos escutavam sons diáfanos
Que transmutavam as ideias rudes
De uma zoada acintosa e rebelde.
Vaticinou-se o barulho sem brilho
Perante as onomatopeias ululantes
Que imitam os rugidos da natureza...
Segredos despencaram sobre areias
E o silêncio voltou a gritar solitário
Dentro da noite sonolenta e psíquica!
DE Ivan de Oliveira Melo