Insônia
Sono de mansinho foi embora
Madrugada, ainda acordado
Apenas rolando na cama
Totalmente desassossegado
Pensamentos vêem à tona
Lembranças boas imperam
Ah, insônia companheira
Com você inspirações vieram
Penso em escrever sobre amor
Talvez sobre flores, a Begônia
Mas sobre isso sempre escrevo
Escreverei mesmo sobre insônia
Você é a ausência do sono
Eterna companheira do poeta
Ah, insônia bendita
Inspirando-nos de forma direta.
Luiz Santos
Rio de Janeiro – RJ