Engano
Penetrou enxuta, quente
A vingativa dormência da dor
Sacrário do amor, estilhaçado
Alma que perece ao desejo
Do mundo nem a sorte avança
No deserto seco de onde bebi!
- ai de mim, homem crente
Matreira e formosa falante
Que de mim tudo levas-te
Nom antes havia força e carne
Hoje pedra, desespero e passividade…
In: Os dias do Fim XXVIII