Sempre que alguém puder sonhar

Patrono: Paulo Coelho

Acadêmico: Mauricio Duarte

Cadeira: 18

Sempre que alguém puder sonhar

Uma catástrofe se abaterá, não hoje,

não daqui há anos ou daqui há séculos,

mas neste momento, agora mesmo, sim,

enquanto são lidos os versos nossos aqui

e não poderá nenhum homem dizer isso,

senão lhe vier extrema saudade de nada...

Tapetes persas e porcelana chinesa,

o mais puro ouro que reluz por inteiro

e a minha mente não pôde deixar de pensar

que já era hora de abandonar esses tais

tesouros que nada dizem e nada dirão

quando da grande catástrofe; e ela virá...

Por certo não se poderá rezar sem culpa

ao deparar-se com toda sua magnitude,

mas há de criar; ser um novo amanhã

para mim, você, para todos, sem exceção.

Será um mundo em verdade, gratuidade

e nascerá sempre que alguém puder sonhar...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 06/05/2016
Código do texto: T5627022
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