Lagos
 


São dois...  Eles,  que são os seus olhos
Profundos...  Amados, neles me perco.

Dois lagos encantados, onde mergulho.

Um lago, de perdição...
De doce desvendar.

O outro, me faz enlouquecer
Sem neles poder descansar.

Fuga...
Escondo-me de mim mesma.

Seus olhos, meus lagos,
Do começo da manhã, até o anoitecer,
Neles,  há uma cor tocante, escura,
Que faz nos olhos meus,
Reluzir um pouco das minhas verdades.
Amo você, amo seus olhos...
Continuarei deles, fugindo.
E amo, amo o que fala
Amo tudo o que cala.  Morro de saudades.
 
 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 05/05/2016
Código do texto: T5626234
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