Lagos
São dois... Eles, que são os seus olhos
Profundos... Amados, neles me perco.
Dois lagos encantados, onde mergulho.
Um lago, de perdição...
De doce desvendar.
O outro, me faz enlouquecer
Sem neles poder descansar.
Fuga...
Escondo-me de mim mesma.
Seus olhos, meus lagos,
Do começo da manhã, até o anoitecer,
Neles, há uma cor tocante, escura,
Que faz nos olhos meus,
Reluzir um pouco das minhas verdades.
Amo você, amo seus olhos...
Continuarei deles, fugindo.
E amo, amo o que fala
Amo tudo o que cala. Morro de saudades.