A Serenata da Cigarra
A Paixão se descarta,
Sob a “cascata”... De chantagens.
Meritocratas,
Prefiro Mister Catra... Já que é tudo sacanagem.
Toma lá dá cá,
Daqui e dali, “Ou dá... Ou desce!”.
Desde o mais remoto pretérito,
Honra ao mérito... Vigílias, jejuns, preces.
Nessa assembleia,
A centopeia... É uma das que mais obra.
Segunda a sexta,
Horas e horas extras... Domingo ainda dobra.
Fazer por merecer,
Mercê? Vosmecê... Estranha.
Cria ossos para o ofício,
Acumulas sacrifícios... Feito banha.
Abelhas e formiga operárias,
Apegam-se a “coisas desnecessárias”... Igualmente a Marta.
Nessa história sou a cigarra,
Não quero o peso dessa barra... Somente o amor em serenata.