A Epopeia do Homem de Alvenaria

Estática criatura,

Caricatura... De um homem.

Na refeição dominical,

Massa encefálica integral... Ao sugo ele come.

Residência oficial?

Como? Se da entrada social... O locatário não passa.

Em vez de carne e osso,

Tijolos, terra de embolso... E argamassa.

Catedral,

Ostenta mármore, vitral... Relíquias sacras.

Há um porem,

Não é mais que um armazém... Sem as devidas sacas...

Lugares, são só lugares,

Uns são lagares... Onde pisam corações como azeitonas.

No entanto se julgares,

Verás que uns destes são mais vulgares... Que a zona.

Em sua jornada épica.

Réplicas, réplicas... Algumas de aluguel.

Influência purgatória,

Fez-se parada obrigatória... Sentido céu.

Agora vale mais que vidas,

Por isso saduceu não divida... Com estas o seu tempo.

Mas o escopo,

Do teu corpo... Acaba junto como o templo

O Saduceu,

Não sai do seu... Casulo

Eu fui renegado,

Pois no seu quadrado... Não circulo.