BASILISSA (NEGA VEIA)
(Socrates Di Lima)
Sem ser veia,
Sem ser nega...
Tu corre em minha veia,
Sangue de amor que me carrega.
Nega veia...
De olhar azul celeste,
Tece-me em teia,
E minha alma veste.
Tenho teu sorriso em minha mente,
O teu olhar em meu coração,
Uma antiga semente,
Plantada e vingada em pura emoção.
Não basta ser nega...
E nem ser veia,
Nega 'e apenas uma denominação antiga,
Veia um elo de carinho que me norteia.
Sou um eterno amante,
Poeta sonhador,
Mesmo que um amor se faca distante,
Esquecer-me dela, não senhor.
Minha Nega Veia...
Nominativos de um bem querer que me socorre,
Na jovialidade menina, mulher que semeia,
Eterno amor que nunca morre.