Mulheres amada no solo pátrio

Uma flor que o sol queimou e homem bebeu de sua água,

Uma imagem a se admirar na eterna infância e cobiça,

Amores não consumadas e com o véu rasgaram em mágoa,

Amores que a adolescência abandonou sem o fogo que atiça...

E fui amando, perseguições longínquas em países perdido,

Fui louco banido da terra onde vivia e me tornei poeta,

E a chuva lavou o choro dos deuses e a vida com a qual lido

É lida eterna dos que escreveram e foram do belo estetas...

Hoje vejo que a bela semelha a água pura e límpida,

Mas na primeira primavera se ama numa triste sina,

Ela beija o sapo que a torna ogro e faz da vida a infelicidade...

Mas cada uma dessas da vida, que semelha uma linda

Flor do campo, ou uma rosa das cidades, ou uma menina,

Essas que me afagam, que de mim esperam um sim ou sinal, maldade

Delas é jjamais serem boas ou realmente lindas,

Podem ser bonitas, podem ser religiosas, mas não perfeitas,

Assim, chegando em mim, não qual águas límpidas,

Mas mulheres que de muitos homens vêm feitas...

Desejo um amor, sem a mágoa da vida mundana,

Não uma mulher qualquer que semelha um homem,

Mas uma mulher feminina deste mundo -Humana

-Uma mulher, seja lá o quão dure o seu amor, mulheres que me domem...

Mas a vida ensina que a sorte é o homem que faz,

Então vou escrevendo para conquistar no meu país

A mulher que me ama e outras moças tão gentis...

Eu espero uma ninfa, uma fada que me criou e jaz

Num poema que construí com a sorte que me quis

E elegeu: Poeta da cultura dos meus brazis...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 04/05/2016
Código do texto: T5624986
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