Minha capetinha
Por que insistes em atazanar minha vida assim,
Cutucando com o ferrão de teu rabo, insinuante,
Querendo me sorver em orgia como teu amante,
E sugar em elegias o que ainda resta de mim?
Por que ainda insistes nestas noites ora tão frias,
Mesmo quando ainda não chegado o inverno,
Me atraindo a queimar no fogo de teu inferno,
Te insinuando, nua, provocando com sensuais poesias.
Nem mesmo adianta que eu a tanto me recuse,
Na inútil tentativa de escapar de tuas chamas,
Abrasadoras até mesmo para quem, como nós, ama,
Pois persistes até que eu ceda, até que eu te use.
E nos revolvemos neste fogo, então és minha,
Imobilizada com fios de seda, sem qualquer receio,
Penetrando-me em teu corpo, sugando teus seios,
Neste encontro de um santo e sua capetinha...
Por que insistes em atazanar minha vida assim,
Cutucando com o ferrão de teu rabo, insinuante,
Querendo me sorver em orgia como teu amante,
E sugar em elegias o que ainda resta de mim?
Por que ainda insistes nestas noites ora tão frias,
Mesmo quando ainda não chegado o inverno,
Me atraindo a queimar no fogo de teu inferno,
Te insinuando, nua, provocando com sensuais poesias.
Nem mesmo adianta que eu a tanto me recuse,
Na inútil tentativa de escapar de tuas chamas,
Abrasadoras até mesmo para quem, como nós, ama,
Pois persistes até que eu ceda, até que eu te use.
E nos revolvemos neste fogo, então és minha,
Imobilizada com fios de seda, sem qualquer receio,
Penetrando-me em teu corpo, sugando teus seios,
Neste encontro de um santo e sua capetinha...