Noturno silêncio
 
É que ouço o canto
Do meu tempo
Na parte que perpassa
Pela relevância do amor
Que sufoca o meu pensar
Me deixando no vazio
De um certo abismo
Em pleno noturno silêncio
Num espaço marginal
Onde acontecem fatos
Que escancaram palavras
Na linguagem diversa
Pelos dias pálidos
Que entorna a luz
E floresce minha alma
Na parte que desmancha
Um amor que não era
Tanto quase belo e desfeito
Num toque em evidências
E perdeu-se em fragmentos
É a vez dele ainda
Como mulher me sinto
A flutuar no íntimo
Dos meus signos em fios
Acabou o seu tempo
E não é segredo



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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 03/05/2016
Reeditado em 04/05/2016
Código do texto: T5623514
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